O novo conjunto de metrô sem motorista de Bengaluru para a Linha Rosa, lançado pela BEML, é um lembrete de por que a Índia deve, eventualmente, possuir porções significativas da cadeia de suprimentos do metrô. A China domina a construção rápida de metrô porque controla tudo de ponta a ponta. Trens, sinalização, rolamentos, máquinas de trilhos, vigas, perfuradoras de túneis e até o financiamento. Dominar a cadeia de suprimentos = controlar a velocidade de desenvolvimento. A Índia, ao contrário da China, paga uma "penalidade democrática" para infraestrutura: • a aquisição de terras deve seguir as normas do LARR, • mudanças de regime reajustam prioridades, • O populismo eleitoral direciona recursos para o bem-estar em detrimento dos ativos de capital. Essas são realidades estruturais com as quais não temos escolha a não ser nos reconciliar. Por isso, a capacidade doméstica é o único barreira contra atrasos criados por atritos democráticos. A Índia ainda depende de máquinas importadas para etapas críticas da construção do metrô: • Máquinas de perfuração de túneis • Equipamentos de instalação de trilhos • Hardware avançado de sinalização • Sistemas de Rolamentos e Tração de Alta Capacidade • Componentes chave de automação Cada importação = atraso + custo + vulnerabilidade. Construir metrôs em escala e eficiência de custos semelhantes à China pode ser uma tarefa difícil, mas a Índia ainda precisa indigenizar grandes partes do ecossistema de construção e operações se quiser prazos previsíveis, custos mais baixos e controle estratégico sobre a mobilidade urbana. HT @the_hindu