A Gnosis está considerando um hard fork para recuperar fundos do hack do Baller. Após o hack, ~$9,4 milhões foram congelados na Gnosis Chain por meio de um soft fork. Os fundos não podem ser transferidos do endereço do atacante. Os fundos estão presos. Devolvê-los às vítimas exige um hard fork. Acho que o Gnosis claramente está na categoria DeFi de baixo risco (ironicamente), onde proteger os usuários vem em primeiro lugar. Porque a Gnosis está se posicionando para serviços Web3 focados em neofinanças e empresas, não para o absolutismo da imutabilidade no estilo Ethereum. De qualquer forma, o dano à 'imutabilidade' já está feito. O soft fork aconteceu. Escolher não recuperar os fundos agora não é neutralidade. E, para ser sincero, já vimos intervenções de censura semelhantes em outros lugares: Berachain e Sonic após o mesmo hack do Baller, e Sui após o exploit de 162 milhões de dólares do Cetus. Mas esse fork estabelece um grande precedente: Será que fazemos hard fork para cada hack? Só se as perdas > 5% do TVL? Por que não 3%? Os desenvolvedores de aplicativos podem começar a assumir que a cadeia vai intervir se eles errarem, reduzindo os padrões de segurança? O hard fork e o debate acabarão estabelecendo regras de precedente hard-fork para outras cadeias seguirem.