A liberdade prospera quando as pessoas, e não os burocratas, decidem quais ideias são dignas de discussão, debate ou apoio. Como o FIRE tem argumentado há muito tempo, a reforma no campus é necessária. Mas a coerção governamental excessiva que tenta contornar a Primeira Emenda para impor uma ortodoxia oficial é inaceitável. E o novo Compacto pela Excelência Acadêmica no Ensino Superior da Casa Branca levanta bandeiras vermelhas. O compacto inclui uma linguagem preocupante, como chamar as instituições a eliminar departamentos considerados "que punem intencionalmente, menosprezam e até incitam violência contra ideias conservadoras." Vamos ser claros: A fala que ofende ou critica visões políticas não é violência. Confundir palavras com violência mina tanto a liberdade de expressão quanto os esforços para combater ameaças reais. O compacto também exige que os funcionários da universidade se abstenham de "ações ou falas relacionadas à política." Se a linguagem apenas proibisse funcionários de alto escalão de se envolverem em atividades políticas partidárias em nome da universidade, isso refletiria restrições existentes e geralmente permissíveis do IRS. Mas a redação relatada do compacto vai além, sugerindo uma proibição geral sobre todo o pessoal se envolver em fala política. Para instituições públicas, isso é profundamente problemático. Os professores de universidades públicas têm o direito da Primeira Emenda de falar sobre política em seu ensino e pesquisa. Fora de suas funções oficiais, professores e funcionários não docentes da universidade mantêm plenos direitos da Primeira Emenda para falar fora do horário de trabalho como cidadãos privados sobre questões de interesse público. Proibi-los de fazê-lo seria flagrantemente inconstitucional. Um governo que pode recompensar faculdades e universidades por falas que favorece hoje pode puni-las por falas que não gosta amanhã. Isso não é reforma. Isso é ortodoxia financiada pelo governo.