Isto é a coisa mais otimista para o Ethereum. A recente onda de grandes fintechs (Stripe, Circle) lançando os seus próprios L1s não é um sinal de que a tese do L2 está morta. É o sinal mais claro até agora de que o mundo está se dividindo em dois campos: Resistência à censura infinita /ou/ Zero resistência à censura. E nessa divisão, o Ethereum possui um dos polos. As pessoas imaginam a resistência à censura como uma escala deslizante, onde você pode se posicionar em algum lugar no meio e obter "apenas o suficiente" de descentralização. Mas na prática, o meio colapsa. No momento em que uma cadeia pode censurar de alguma forma, torna-se impossível distinguir entre "alguma censura" e "censura total." Usuários, reguladores e contrapartes tratam isso como totalmente centralizado. Esse colapso força os construtores a escolher. Se você precisa que seu sistema seja imparável, você escolhe a opção de resistência à censura infinita: Ethereum e seus rollups. Se não precisar, é melhor ir totalmente permissivo, porque as vantagens regulatórias, operacionais e comerciais da centralização só compensam quando você para de fingir que é descentralizado. É por isso que o meio (Aptos, Sui, Avalanche) será espremido até zero. Eles tentarão comprar relevância com incentivos e parcerias, mas estão competindo em uma terra de ninguém onde nem o campo resistente à censura nem o campo permissivo os levam a sério. A história está repleta desses híbridos fracassados — os AOLs da internet aberta, os sistemas proprietários "quase Unix" dos anos 80, os ecossistemas de software "meio abertos" que desapareceram quando plataformas realmente de código aberto e totalmente fechadas dominaram o mercado. A bifurcação já está aqui.